TRABALHOS DO FECHAMENTO DO
Reflexão sobre: gozo, desejo e demanda (diferenciar um do outro)
1. Para o Dicionário Enciclopédico da Psicanálise, o que pertence ao gozo não é de modo algum redutível a um naturalismo, trata-se, ao contrário, do ponto em que o vivo pactua com a linguagem. O gozo se manifesta e pode se manifestar em gestos, palavras, chistes, etc.
2. O desejo como realização alucinatória de seu fim (Freud) ou como como falta de seu objeto (Lacan).
O termo desejo, não se (...) impôs de imediato à para Freud. Impôs-se pouco a pouco na história do seu pensamento referente à sexualidade, histeria (história) cuja lógica convém retraçar a partir de um ponto zero: nos primeiros artigos sobre a histeria, a neurose obsessiva e a fobia, que datam da última década do séc. XIX, o termo desejo raramente aparece.
O desejo pode se manisfestar de várias formas: no sonho, este revela o desejo. Segundo Freud o sonho proporciona insatisfeitos do sonhador, pode chamar de desejos infantis isto é pulsão que se manifesta como realizado nesse evento da alma. O ato mágico do sonho, revela pois o desejo.
3. Demanda para o Dicionário Internacional da Psicanálise (Alain de Mijolla), o conceito demanda não é freudiano; é devido a J. Lacan, que o articula com a necessidade do desejo. Ela pode ser localizada nos cinco traços clínicos que lhe são característicos, status que o objeto aí adquire, na sua função em relação ao grande Outro e, por último no seu registro topológico.
Tentando diferencia-los: a demanda se aproxima do desejo: mas enquanto o desejo se manifesta em atos, atitudes, a demanda fica no campo da fala, em relação ao grande Outro.
Já o gozo, em relação ao desejo, movimento psíquico, visa obter satisfação interdita ou reencontrar um gozo primordial cujos vestígios se aproximam, se fixam no inconsciente.
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